A um tempo atrás conheci o instagram @personalfinanceiro do Leandro, irmão do meu grande amigo André Trajano, e começamos a conversar sobre finanças e seguros. Dessas conversas nasceu esse texto que compartilho com vocês com muita alegria! Espero que gostem e aproveitem o conteúdo que Leandro compartilha sobre esse tema tão importante. Aproveitem.
Leandro Trajano, mais uma vez, obrigado pela parceria!
Sigam @personalfiannceiro, vocês não vão se arrepender.
O papel dos seguros no seu dia a dia – por Leandro Trajano Personal Financeiro
Esse tema é bem interessante, pois é grande a falta de conhecimento das pessoas em relação à necessidade e as possibilidades de seguros que hoje temos à disposição. É importante reconhecer que no dia a dia estamos expostos aos mais diversos riscos, por exemplo: risco de colisão e acidentes com automóveis, risco de vida, risco de saúde, residencial, patrimonial entre tantos outros.
Naturalmente, nenhum contrato de seguro cobre todos os riscos que temos em determinadas situações. Os riscos são predeterminados, tal como: incêndio, roubo, furto, batida, invalidez e tantos outros. De acordo com a possibilidade de cobertura oferecida, o cliente deve avaliar o que deseja.
Para se chegar ao cálculo de um seguro, é necessária muita matemática, mas isso não é por parte do cliente, mas por parte da seguradora, a fim de viabilizar o negócio e honrar as demandas ocorridas de acordo com o contrato.
Ao fechar um seguro, o segurado paga a cada mês um prêmio, de acordo com o que foi contratado, e caso haja alguma falta que leve o contrato a executar uma indenização, é isso que o contratante, o segurado receberá: uma indenização.
Há várias formas de contratar um seguro, isso pode ser através dos corretores, você pode buscar produtos numa Seguradora, ou em Varejistas. O mais relevante é ter clareza do que você precisa para fazer uma contratação efetivamente adequada.
Quanto aos seguros disponíveis no mercado, seria impossível listar todos eles aqui, mas é possível indicar os mais comuns: seguro residencial, seguro de vida, seguro contra acidentes pessoais, seguro de carro, seguro viagem, DIT (Diária por Incapacidade Temporária), seguro contra riscos financeiro, responsabilidade, seguro saúde, entre outros.
Existem ainda os seguros facultativos e os obrigatórios. No Brasil, a maioria dos seguros vendidos são facultativos, mas, por lei, uma série de seguros são obrigatórios. Trago aqui o exemplo de dois seguros obrigatórios e que ao financiar o imóvel, terão cobrança mês a mês junto a cada parcela que você paga. São eles o seguro habitacional obrigatório de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e o de Danos Físicos ao Imóvel (DFI). Tem ainda o conhecido DPVAT, seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre.
Aqui vai uma dica de ouro! Ao contratar um seguro, o de carro, por exemplo, não procure observar apenas o valor dele e em quantas parcelas você pode pagar, mas tenha clareza em relação ao valor da franquia, que é o valor cobrado para que o seguro seja utilizado em caso de sinistros. Se o preço dessa franquia for alto, dificulta a sua realidade, e talvez até torne inviável em algum momento, e, claro, desconfie dos seguros muito baratos, analise bem a sua cobertura e o valor da franquia, que normalmente é mais alta nos seguros mais baratos.
Outra dica preciosa é em relação aos beneficiários, mantenha isso atualizado junto à seguradora, é de fato relevante e não se atualiza sozinho. Caso não saiba, o beneficiário é a pessoa que se beneficiará com a indenização em caso de sinistro coberto pelo seguro contratado.
Todos precisam ter seguro? Nem todo mundo precisa ter um seguro de vida, por exemplo, mas a maioria absoluta das pessoas em nosso país precisa ter, pois o seguro dá o respaldo para quem não tem um patrimônio que garanta tranquilidade para si e sua família em casos específicos, seja por invalidez, morte acidental, natural. Olho vivo no que está contratando e se certifique daquilo que o seu seguro cobre exatamente.
E quando devo contratar um seguro de vida, por exemplo? Reflexão comum de muitas pessoas e a situação do parágrafo anterior ilustra bem isso. Se você ainda não pode deixar a sua família em condições tranquilas no caso de sua ausência, é porque o seguro é um bom instrumento para você.
Mas como escolho o meu seguro? Primeiro, sugiro que escolha o seu corretor de seguros, vá com calma e foco procurando o corretor especialista do tipo de seguro que desejas, e se quiser confirmar que esse corretor está credenciado à SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), a consulta pode ser feita diretamente no site.
O corretor tem um papel importante, pois devido ao conhecimento de mercado, ele deve identificar o seu perfil e as necessidades, a fim de apresentar diferentes possibilidades, propostas, para que juntos possam avaliar a proteção e cobertura que melhor se enquadra àquilo que você busca e tem a necessidade de proteger. Lembrando que os corretores não estão presos a uma instituição apenas, como tal, tem a liberdade de apresentar ofertas, produtos de diferentes empresas para os seus clientes.
É curioso quando vejo que a maioria das pessoas se preocupa em fazer o seguro do carro, mas ignoram o de vida. O carro anda por aí “assegurado”, muitos vão dentro dele, mas sem seguro algum. E diferente do que muitos pensam, o seguro de vida não beneficia apena em caso de morte, pois não é difícil escutar por aí algo como “vou morrer mesmo, vou deixar dinheiro para os outros, é?”
O seguro de vida pode proteger também para uma invalidez permanente ou em caso de doenças graves, entre outras possibilidades de resgate em vida, tendo ainda a possibilidade de garantias relacionadas à aposentadoria, estudos, proteção familiar etc.
É importante ter clareza que o segmento de seguros vai além da proteção relacionada a riscos de morte. Como vimos acima, tem ainda a proteção de bens materiais, e reforço, são inúmeros tipos de seguros e de acordo com o risco, necessidade e interesse, cada um deve avaliar a precisão ou não de ter um.
Em todo e qualquer seguro você deve observar e escolher bem a proteção que procura ter, que considera relevante, e essa proteção é que te dará a paz de espírito, falo aqui do estado emocional, pois de fato o seguro já traz essa sensação de tranquilidade.
Talvez você não saiba, mas as seguradoras também precisam de seguro, é o resseguro, que tem o objetivo de proteger o risco patrimonial dos seguradores, é aí que entram as resseguradoras, como você pode ver, o circuito é amplo.
O objetivo do que trouxe aqui não é comercial, mas de conhecimento para que cada um se organize e se planeje da melhor forma possível.
No final das contas, nesse meio, tem mesmo muito dessa frase de um sábio autor desconhecido:
“Seguro é o único produto em que o vendedor e o comprador esperam que nunca seja usado”
Abraço e até a próxima,
Leandro Trajano